
Ás vezes eu acho que eu estou a um ponto de perder a linha. É verdade que nunca quis segui-la, sempre andei traçando a minha própria, tentando nunca perder os sentidos.
Mas quando eu estou sozinha, assim calada, principalmente no meu quarto, eu sinto que as paredes vão me esmagar. O mundo me abafa, minha cabeça sempre anda cheia e vazia ao mesmo tempo.
É como se eu sempre tivesse uma bomba relógio no meu cérebro, fazendo “ti–tac, tic- tac” o tempo todo, prestes a estourar.
Quando estou sozinha, com a mente parada, ou tentando colocar ela para funcionar, vem um sentimento estranho, quase que uma vontade de correr e gritar. Queria saber o que acontece comigo... Não posso continuar parada enquanto o mundo todo gira.
Eu sinceramente me sinto uma pessoa ambiciosa, daquele tipo de mulher que quer ter prestígio, que quer seguir uma carreira e que deseja, a cima de tudo, ser independente dos homens. Sempre pensei assim. Sou feminista admitida, declarada, acho que é necessária uma postura radical para lidar com esse machismo radical do mundo de hoje. Apesar disso tudo, não acho que eu precisei lutar muito para conquistar aquilo que tenho.
Nasci talentosa para os estudos, isso poderia ser bom, mas não é. Acho que para mim é quase que uma desculpa para permanecer sentada enquanto os outros ralam.
Por falar em desculpas, ahh, essas eu invento o tempo todo para mim mesma. Verdade, eu consigo me enrolar mesmo sabendo que estou fazendo isso propositalmente.
Me sinto uma velha de uns 80 anos de idade,( na verdade acho que muitas dão até na minha cara) cansada o tempo todo, mas ao mesmo tempo com vontade de correr...
Talvez eu tenha nascido para ser madame? Será? Se ao mesmo tempo eu quero mudar o mundo e não mudo a mim mesma...
Olho a minha volta, lá no meu quarto, paredes que me espremem novamente, como eu queria a tal liberdade. Voaaaaaaaaaaaaaaaaaar. Mas eu preciso ser alguém primeiro.
Mas quando eu estou sozinha, assim calada, principalmente no meu quarto, eu sinto que as paredes vão me esmagar. O mundo me abafa, minha cabeça sempre anda cheia e vazia ao mesmo tempo.
É como se eu sempre tivesse uma bomba relógio no meu cérebro, fazendo “ti–tac, tic- tac” o tempo todo, prestes a estourar.
Quando estou sozinha, com a mente parada, ou tentando colocar ela para funcionar, vem um sentimento estranho, quase que uma vontade de correr e gritar. Queria saber o que acontece comigo... Não posso continuar parada enquanto o mundo todo gira.
Eu sinceramente me sinto uma pessoa ambiciosa, daquele tipo de mulher que quer ter prestígio, que quer seguir uma carreira e que deseja, a cima de tudo, ser independente dos homens. Sempre pensei assim. Sou feminista admitida, declarada, acho que é necessária uma postura radical para lidar com esse machismo radical do mundo de hoje. Apesar disso tudo, não acho que eu precisei lutar muito para conquistar aquilo que tenho.
Nasci talentosa para os estudos, isso poderia ser bom, mas não é. Acho que para mim é quase que uma desculpa para permanecer sentada enquanto os outros ralam.
Por falar em desculpas, ahh, essas eu invento o tempo todo para mim mesma. Verdade, eu consigo me enrolar mesmo sabendo que estou fazendo isso propositalmente.
Me sinto uma velha de uns 80 anos de idade,( na verdade acho que muitas dão até na minha cara) cansada o tempo todo, mas ao mesmo tempo com vontade de correr...
Talvez eu tenha nascido para ser madame? Será? Se ao mesmo tempo eu quero mudar o mundo e não mudo a mim mesma...
Olho a minha volta, lá no meu quarto, paredes que me espremem novamente, como eu queria a tal liberdade. Voaaaaaaaaaaaaaaaaaar. Mas eu preciso ser alguém primeiro.
Consulta do dia 06/05/2009
Paciente: Adriele Matos de Santana Santos, 18 anos, que fala sem parar.
Necessário análise posterior e paciente.