segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ilusão de ótica

A noite é densa,
o coração é raso.
De um raso inatingível, um transparente indeciso.
Refração: numa fração de segundos o que era provável torna-se confuso, o que era copo vazio, corpo preenchido...
olhe mais de perto, enxergue teu silêncio, lambuze- se da tua alma,
transforme-se em sua dor.
Reflexão: as feridas parecem as mesmas, mas ninguém tem o antídoto...
Qual é a dose letal?
A noite escorre, o corpo dorme: solitários.
Silêncio.
Silêncio turvo, denso como a noite, fugaz como o corpo, profundo como a alma

3 comentários:

Juliana Campos disse...

As aulas de física deram algum resultado! kkkkkkk ~ brincadeira!
muiito lindo, profundo, reflexivo e tudo mais!

Luiza disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Zanotinho disse...

Dri... Essa dose letal... nem quero saber qual é.
Silêncio !!!!! Deixa a noite passar...
Adorei seus textos.

" Não é o que se pode chamar de uma história original, mas não importa, é a vida real"